Médico é indiciado por estupro e importunação sexual contra colegas

No fim de 2023, a Polícia Civil tomou conhecimento que o médico estaria praticando crimes sexuais contra colegas em ambiente de trabalho. Segundo informações de uma enfermeira, ele teria tentado agarrá-la, usando de violência, com objetivo de praticar atos libidinosos e sexuais

No fim de 2023, a Polícia Civil tomou conhecimento que o médico estaria praticando crimes sexuais contra colegas em ambiente de trabalho. Segundo informações de uma enfermeira, ele teria tentado agarrá-la, usando de violência, com objetivo de praticar atos libidinosos e sexuais / Foto: Reprodução

A Polícia Civil indiciou um médico de Maracaju por estupro e importunação sexual contra colegas de trabalho. A investigação, concluída nesta semana, identificou cinco vítimas.

No fim de 2023, a Polícia Civil tomou conhecimento que o médico estaria praticando crimes sexuais contra colegas em ambiente de trabalho. Segundo informações levadas pela primeira vítima (enfermeira), inicialmente o médico teria tentado agarrá-la, usando de violência, com objetivo de praticar atos libidinosos e sexuais.

No decorrer da investigação, diversas testemunhas que tiveram contato com o profissional investigado revelaram que as práticas de cunho sexual eram corriqueiras, envolvendo atos de importunação sexual como elogios indecorosos até tentativa de estupro com uso de violência (ocorrido com a primeira vítima).

Ainda no prosseguimento das investigações, a polícia identificou outras quatro mulheres, todas profissionais da área da saúde, que também foram vítimas dos crimes.

Elas narraram que em várias as ocasiões o médico teria praticado “cantadas constrangedoras de cunho sexual”, inclusive na presença de pacientes, bem como às teria tocado/encostado na tentativa de praticar ato sexual sem a concordância das vítimas.

Ao concluir a investigação policial, o médico identificado por F.A.H.F., 25, foi indiciado por um crime de estupro, bem como por quatro crimes de importunação sexual. O inquérito policial foi remetido ao Poder Judiciário.

Logo que tomou ciência dos fatos, o hospital em que o médico exercia suas funções instaurou processo interno para apurar a responsabilidade funcional e punir o profissional também na esfera administrativa. O médico foi afastado de suas atividades.