Desde meados de setembro, o céu noturno tem sido palco para um dos eventos astronômicos mais aguardados do ano: a passagem do cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan–ATLAS), popularmente conhecido como “Cometa do Século”. A cada dia, o corpo celeste se aproxima mais do Sol, aumentando suas chances de ser visto a olho nu.
O fotógrafo Cristiano Xavier, por exemplo, já conseguiu registrar imagens impressionantes do cometa utilizando equipamentos específicos e explorando as montanhas de Minas Gerais. “Acordei às 4 horas da manhã e, mesmo com a atmosfera um pouco poluída, consegui capturar a imagem do cometa antes do nascer do sol”, conta Xavier, que planejou a fotografia com antecedência.
A visibilidade do cometa
Embora a expectativa seja grande, ainda não é possível garantir que o Tsuchinshan–ATLAS será visível a olho nu por todos. A luminosidade dos cometas é bastante variável e pode diminuir caso o núcleo se fragmente durante a passagem próxima ao Sol.
“A possibilidade de desintegração existe, mas ainda é incerta”, explicam astrônomos. “A expectativa é que ele sobreviva e continue visível até outubro.”
Como observar o cometa
Para aumentar as chances de observar o cometa, alguns equipamentos podem ser úteis, como binóculos ou telescópios. Além disso, aplicativos de astronomia para smartphones, como o Star Walk 2 e o Sky Tonight, podem auxiliar na localização do corpo celeste no céu.
É importante lembrar que a melhor hora para observar o cometa varia a cada dia, devido ao movimento do cometa em sua órbita. Por isso, é fundamental consultar os aplicativos antes de sair para observar o céu.
Um espetáculo para os amantes da astronomia
Independentemente de sua visibilidade a olho nu, a passagem do cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan–ATLAS) é um evento único e emocionante para os amantes da astronomia. A oportunidade de observar um corpo celeste tão distante e com características tão peculiares é uma experiência que certamente ficará marcada na memória de quem a vivenciar.